segunda-feira, 7 de abril de 2008

INQUISIÇÃO

TRIBUNAIS DE INQUISIÇÃO NO BRASIL

No Brasil, a inquisição não era oficial, mas funcionava como se o fosse, embora quase não se falasse do assunto, houve sim inquisição no Brasil. E ela disseminou o racismo aqui por mais de 200 anos. Qualquer religioso regional fazia o papel de inquisidor, conforme diz a historiadora Neusa Fernandes – livro a Inquisição em Minas Gerais – bispos, padres, párocos, todos eram vigias, todos delatavam. A pessoa era presa, o processo era aberto e ia para Lisboa. “O tribunal da Inquisição funcionava aqui através de representantes locais, os “comissários”. Eles contavam com ajuda dos “familiares”, homens influentes que espionavam e faziam denúncias, e dos “visitadores”, funcionários do Santo Ofcício que vinha da metrópole para acompanhar os processos de devassa. Estima-se que mais de mil pessoas tinham sido presas e levadas para os cárceres de Portugal e cerca de 30 condenadas à morte na fogueira. A maioria era formada por cristãos-novos, mas também havia acusados de feitiçaria, blasfêmias, bigamia, sodomia, concubinato e até frades apontados como fornicadores. Como o Santo Ofício sempre agiu nos rastro dos homens de negócio, que rendiam confiscos mais polpudos, a caçada pegou pra valer bo século XVIII com a descoberta do ouro em Minas Gerais. A Inquisição exigia ainda que candidatos às ACONTECEU EM 1994....

1º de Janeiro

Teve início o levante dos índios mexicanos em Chiapas, entre outros motivos, pela carência acumulada e o descaso com a população indígena. No início, os militantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), entraram em conflito com tropas do governo, porém logo preferiram uma resistência pacífica e política. Foi uma espécie única de guerrilha na história, pois não buscava o poder por meio das armas, e sim pela transformação do Estado e suas estruturas.

9 de fevereiro

O advogado NELSON ROLINHLHLA MANDELA, ganhou as primeiras eleições multiraciais e tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Condenado à Prisão em 1964 por coordenar ações armadas e sabotagens contra o governo local, permaneceu encarcerado até 1990. Foi um dos maiores líderes políticos do último século, sendo crucial para o fim do apartheid na África do Sul.

1º de Maio

No primeiro dia de maio de 1994, o piloto brasileiro AYRTON SENNA DA SILVA, perdeu o controle de sua willians na curva Tamburello, no circuito de Ímola, chocando-se a mais de 200Km-h, contra o muro da pista. Morria assim o tir campeão mundial de F1 – um dos maiores pilotos da história do esporte.

6 de maio

O Eurotúnel, uma das maiores obras arquitetônicas, foi inaugurado. O túnel que liga a Grã-Betanha à França, mede 50 Km, sendo 39 Km de baixo da água, com uma profundidade média de 40 metros abaixo do nível do mar. A travessia dura 35mim, e 7 milhões de pessoas fazem a travessia todo ano.

1º de Julho

O plano Real entrou em vigor no Brasil. Foi introduzido no governo Itamar Franco pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Combinaram-se condições políticas e econômicas para permitir que o governo brasileiro Lançasse um plano de estabilização econômica que visava conter a hiperinflação, problema crônico da economia brasileira.
Ordens religiosas brasileiras provassem que não tinham antepassados “hereges”. Documentos arquivados na cúria metropolitana de São Paulo mostram por exemplo que o poeta Cláudio Manoel da Costa foi recusado por “suspeita de sangue”

O Método de perseguição dos inquisidores era simples: eles visitavam os povoados, em geral acompanhados de funcionários da justiça local, e convocavam a população na igreja principal. Cada pessoa tinha que confessar seus erros e o dos amigos e parentes no prazo médio de 30 dias. Os processos eram feitos na base da delação, dos rumores, do diz-que-diz, e contavam com espiões locais conhecidos como “familiares” – homens influentes da sociedade. Se os inquisidores não juntassem provas de heresias naquele prazo, não tinha problema: os suspeitos eram condenados mesmo assim a pena como excomunhão, confisco de bens, prisão, açoite e mesmo à morte. As fogueiras davam um caráter mítico aos autos-de-fé, que atraiam o povo com promessa de redenção. O mais famoso inquisidor medieval foi o teólogo catalão Nicolau Aymerich, autor do Directorium Inquisitorium, uma espécie de manual da Inquisição. Ele dizia que o segredo era a base do trabalho, pois protegia os delatores. A obra também “ensinava” como identificar feiticeiras e contribuiu para a histeria de caça-às-bruxas, um fenômeno paralelo à Inquisição que chegou ao auge entre os séculos XV e XVII. Os historiadores estimam que 50 mil pessoas (75% delas mulheres), tenham sido queimadas por suspeita de bruxaria, pacto com diabo ou por “lançar mau-olhado” em províncias de países como Alemanha, Suíça, Polônia, Dinamarca e Inglaterra.



MORTE AOS HEREGES

Durante quase 700 anos, a Inquisição católica espalhou o terror pelo mundo, torturando e matando judeus, muçulmanos, bruxas, gays ou quem se atrevesse a pensar diferente.

Ainda era madrugada quando uma multidão tomou conta da Plaza Del Volador, na Cidade do México, naquele 11 de abril de 1649. Muita gente tinha viajado dias a fio para garantir um dos 16 mil lugares perto do palco – uma gigantesca plataforma de 860 metros quadrados adornada com figuras de crianças tocando trombetas. Depois de um mês de preparativos, chegara o dia do auto-de-fé, a representação terrena do Dia do Juízo. A grande atração da festa eram 13 prisioneiros acusados de professar o judaísmo em segredo. Eles já haviam sido perdoados uma vez, mas reincidiram no crime. Os inquisidores os chamavam de ‘relaxados ao braço secular’, ou seja, saiam da responsabilidade da Igreja para serem mortos pelas autoridades do governo.

Ao amanhecer, a procissão com os acusados deixou a sede do Santo Ofício em direção ao palco para a celebração da missa. No começo da fila 57 bonecos (as “efígies”), que representavam hereges fugidos ou já mortos, eram carregados. Depois iam dezenas de prisioneiros “reconciliados”, que teriam direito de viver desde que não voltassem a cometer heresias. Atrás deles, os 13 condenados à morte, segurando uma cruz e vestindo um chapéu em forma de cone (chamado coroza) e o sambenito (túnica com desenhos do demônio). Os inquisidores, a cavalo vinham por último na fila do cortejo, seguidos por uma mula enfeitada com sinos de ouro e prata que carregavam um baú com relatórios dos processos e as sentenças dos acusados.

Depois da missa, os relaxados ouviram sua sentença de morte no palco. Quase todos garantiram ser bons cristãos e pediram misericórdia. Apenas um, Tomás Treviño de Sobremonte, admitiu que era judeu e não implorou perdão. Por isso foi queimado vivo. Os outros tiveram um destino mais piedoso: O garrote – e so depois foram jogados, já mortos, na fogueira.

CONFISSÃO FORÇADA – principais métodos de tortura

A RODA: par forçar a vítima a falar, os inquisidores amarravam-na na parte externa da roda com brasas embaixo. Assim, o corpo era queimado à medida que a roda ia girando. As articulações também sofriam sérios danos. Esse método de tortura foi muito utilizado na inquisição medieval, em países como Alemanha e Inglaterra. Outra versão da roda tinha ferros pontiagudos em vez de brasas, para rasgar a pele da vítima.

O POTRO: o réu ficava deitado sobre uma cama com ripas, com pernas e braços amarrados por cordas. Usando um arrocho,os torturadores apertavam as cordas até dilacerar a carne. Como os métodos de confissão eram mantidos em segredo, os inquisidores evitavam utilizar essa tortura nos quinze dias anteriores ao auto-de-fé, para que o pvoo não visse as cicatrizes do réu.

O PÊNDULO: A vítima era amarrada pelos pulsos, atrás das costas, com correias de couro. Em seguida era levantada por cordas e roldanas, solta bruscamente e segura de novo antes de o corpo alcançar o solo. Os solavancos destroncavam as juntas e podiam aleijar. Esse tormento tinha variações, como a polé: a vítima era amarrada também pelos tornozelos e erguida de barriga para cima.

A TORTURA D’AGUA: nessa espécie de afogamento, o acusado era preso em uma mesa de barriga para cima com mãos e pés atados. Os inquisidores abriam a boca do suspeito e jogavam água através de um funil, fazendo-o engolir vários litros. Também colocavam panos molhados dentro da garganta, que podiam causar asfixia. Mas, como nos outros métodos, o objetivo não era matar, e sim forçar a confissão de heresias e a delação.

Nenhum comentário: